Se tem uma coisa que eu não sou boa é em escrever títulos. E é incrível como ele é peça fundamental de um texto. É exatamente aquilo que vai te dizer se é ou não interessante ler aquele texto. Por mim nenhum texto teria título. Escrevo o texto em dez minutos e o resto do tempo é pensando em que nome irei dar a ele. Pra que nome? Nome é uma coisa muito pessoal. Veja bem, uma mãe olha para cara da criança recém nascida e decide, movida por uma razão obscura, que a aquele pequeno ser vai se chamar Eudorico José. A criatura vai ter que carregar esse título, essa praga o resto da vida. O mesmo penso em relação aos nomes que damos aos texto. Movidos por uma razão inexplicável escolhemos o título que iremos dar ao nosso recém parido texto. Se o nome for bom, ótimo. Parabéns para você. Agora, se for péssimo. O pobre do texto está condenado, assim como Eudorico José, a carregar essa fardo e ser lembrado como o “texto de nome horrível”. Sou contra. Se o texto tivesse oportunidade de falar, deixaria-o escolher a melhor de ser chamado. Mas como eles precisam de mim. Coitados, sofrem calados.
4 comentários:
hahahahaha. adorei! eu te entendo, mãe, os títulos também não são a minha maior habilidade! hehehehe. e vc está certíssima quanto ao perigo deles... podem estragar tudo, ou quase tudo! :/
cheiro
:*
gostei da analogia do título com nomes :) concordo!
os nomes carregam em si um poder que nem eles próprios tem noção!passarei a vir aqui com frequência, não sabia que você tinha um Blog! :D
gostei!
beijoo mari mari
Caralho mary!!!
DE FUDER DEMAIS, aeuhuea!
Ce ta escrevendo bem pacas viu mana!
Cara, até hj eu fico pensando na limitação da mente humana. A gente precisa criar padrões totalmente concreto para coisas abstratas. É a nossa limitação humana! Vc conseguiria imaginar um diálogo moldado por um idioma qualquer (ok! vou exemplificar em português) o tipo: "Hey, menina bondosa cujo coração é lindo e suas idéias subversivas, que horas são?". Ou então "Mary, vc já leu o livro de Sidney Sheldon que fala de duas mulheres e um oficial do exercito que gera um triângulo amoroso letal?". Mal né...
São as nossas limitações, nossa pequenês.
Bjo no coração!!
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